O primeiro dos sete flagelos
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Meta descrição: Saiba o que são os sete flagelos do Apocalipse, como eles se relacionam com a ira de Deus e o que eles significam para os cristãos hoje.
O primeiro dos sete flagelos do Apocalipse
O livro do Apocalipse é um dos mais misteriosos e fascinantes da Bíblia. Nele, encontramos visões proféticas sobre o fim dos tempos, a batalha entre o bem e o mal, e o destino final da humanidade. Entre as muitas revelações que o Apocalipse nos traz, uma das mais impressionantes é a dos sete flagelos, ou sete taças da ira de Deus, que serão derramadas sobre a terra como um castigo aos que rejeitaram a Deus e adoraram a besta.
Mas o que são esses flagelos? Como eles se relacionam com a ira de Deus? E o que eles significam para os cristãos hoje? Neste artigo, vamos tentar responder a essas perguntas, focando especialmente no primeiro dos sete flagelos, que é descrito no capítulo 16 do Apocalipse. Acompanhe conosco!
Apocalipse: um livro de símbolos e esperança
Antes de entrarmos no assunto dos flagelos, é importante entendermos um pouco sobre o livro do Apocalipse em geral. O Apocalipse é um livro de gênero apocalíptico, ou seja, um tipo de literatura que usa símbolos, imagens e linguagem figurada para revelar verdades espirituais sobre o plano de Deus para a história. O Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João, que recebeu as visões de Jesus Cristo enquanto estava exilado na ilha de Patmos, por volta do final do primeiro século.
O contexto histórico do Apocalipse é o da perseguição aos cristãos pelo Império Romano, que exigia que todos adorassem o imperador como um deus. Os cristãos que se recusavam a fazer isso eram presos, torturados e mortos. Por isso, o Apocalipse tem como objetivo principal encorajar e consolar os cristãos que sofriam por causa da sua fé, mostrando-lhes que Deus está no controle de tudo, que ele julgará os seus inimigos, e que ele recompensará os seus fiéis com a vida eterna.
O Apocalipse não é um livro fácil de interpretar, pois usa muitos símbolos que podem ter vários significados, dependendo do contexto. Além disso, o Apocalipse não segue uma ordem cronológica linear, mas apresenta a mesma história de diferentes perspectivas, acrescentando novos detalhes e elementos a cada vez. Por isso, existem diversas formas de entender o Apocalipse, e muitas controvérsias entre os estudiosos sobre o seu sentido.
Uma das formas mais comuns de entender o Apocalipse é a que divide o livro em sete seções paralelas e progressivas, que vão desde a primeira vinda de Cristo até a sua segunda vinda, mostrando como o juízo de Deus se manifesta de maneira gradual e crescente sobre o mundo. Essas seções são:
– As sete cartas às sete igrejas (capítulos 2 e 3)
– Os sete selos (capítulos 4 a 7)
– As sete trombetas (capítulos 8 a 11)
– Os sete sinais (capítulos 12 a 15)
– Os sete flagelos (capítulos 15 e 16)
– A queda da Babilônia e o julgamento das bestas (capítulos 17 a 20)
– A nova Jerusalém e o estado eterno (capítulos 21 e 22)
Neste artigo, vamos nos concentrar na quinta seção, que trata dos sete flagelos, ou sete taças da ira de Deus.
Os sete flagelos: o que são e como se relacionam com a ira de Deus
Os sete flagelos são introduzidos no capítulo 15 do Apocalipse, onde vemos um sinal no céu: sete anjos com as sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus (Apocalipse 15:1). Esses anjos recebem de um dos quatro seres viventes sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre (Apocalipse 15:7). Eles saem do santuário celestial, que é fechado por uma fumaça até que se cumpram as pragas (Apocalipse 15:8).
Os sete flagelos são chamados de “últimas” pragas porque elas representam o clímax e o fim do juízo de Deus sobre os ímpios. Elas são a expressão máxima da ira de Deus, que é a sua reação santa e justa contra o pecado e a rebeldia dos homens. A ira de Deus não é um sentimento irracional ou descontrolado, mas uma resposta deliberada e proporcional à ofensa cometida contra a sua glória e a sua vontade.
A ira de Deus é revelada desde o Antigo Testamento, onde vemos que Deus castiga os seus inimigos, como os egípcios, os cananeus, os assírios, os babilônios, e até mesmo o seu próprio povo, quando este se desvia dele e se corrompe. A ira de Deus também é revelada no Novo Testamento, onde vemos que Deus condena os que rejeitam o seu Filho, Jesus Cristo, que é o único caminho para a salvação. A ira de Deus é uma realidade presente, mas também futura, pois haverá um dia em que Deus julgará toda a humanidade, e os que não se arrependerem dos seus pecados sofrerão a sua ira eterna no inferno.
Os sete flagelos são uma antecipação e uma ilustração desse juízo final de Deus. Eles são semelhantes às dez pragas que Deus enviou sobre o Egito, quando ele libertou o seu povo da escravidão de Faraó. Assim como as pragas do Egito, os flagelos do Apocalipse têm um propósito duplo: mostrar o poder e a soberania de Deus sobre todas as coisas, e dar uma oportunidade de arrependimento aos que ainda resistem a ele. No entanto, assim como Faraó endureceu o seu coração e não se rendeu a Deus, os que adoram a besta também endurecem os seus corações e não se arrependem dos seus pecados, mesmo diante dos flagelos (Apocalipse 16:9,11).
Os sete flagelos são descritos no capítulo 16 do Apocalipse, da seguinte forma:
– O primeiro flagelo: uma chaga maligna e dolorosa atinge os que tinham o sinal da besta e adoravam a sua imagem (Apocalipse 16:2). Essa chaga lembra as úlceras que afligiram os egípcios na sexta praga (Êxodo 9:8-12). Ela representa o sofrimento físico e moral que os ímpios experimentam por causa da sua rebeldia contra Deus.
– O segundo flagelo: o mar se transforma em sangue, como o de um morto, e morre toda criatura que vive no mar (Apocalipse 16:3). Esse flagelo lembra a primeira praga do Egito, quando o rio Nilo se tornou em sangue (Êxodo 7:14-25). Ele representa o derramamento de sangue e a morte que os ímpios causam e recebem por causa da sua violência e crueldade.
– O terceiro flagelo: os rios e as fontes das águas se transformam em sangue (Apocalipse 16:4). Esse flagelo também lembra a primeira praga do Egito, mas agora afeta as águas doces, que são essenciais para a vida. Ele representa a justiça de Deus.
– O quarto flagelo: o sol queima os homens com fogo (Apocalipse 16:8). Esse flagelo lembra a sétima praga do Egito, quando houve saraiva e fogo misturado com a saraiva, que feriu os homens e os animais (Êxodo 9:22-26). Ele representa o castigo de Deus sobre os que se opõem à sua luz e à sua verdade, e preferem as trevas e a mentira. O sol, que é uma fonte de vida e calor, se torna uma fonte de dor e destruição. Os homens, em vez de se arrependerem, blasfemam contra o nome de Deus, que tem poder sobre essas pragas (Apocalipse 16:9).
– O quinto flagelo: o reino da besta fica em trevas, e os homens mordem a língua de dor (Apocalipse 16:10). Esse flagelo lembra a nona praga do Egito, quando houve trevas espessas sobre toda a terra por três dias (Êxodo 10:21-23). Ele representa o juízo de Deus sobre o sistema político, econômico e religioso que se opõe a ele e persegue os seus santos. A besta, que é o anticristo, o falso messias, perde a sua autoridade e o seu brilho. Os homens, em vez de se arrependerem, blasfemam contra o Deus do céu, por causa das suas dores e das suas chagas (Apocalipse 16:11).
– O sexto flagelo: o rio Eufrates seca, e os reis do oriente se preparam para a guerra (Apocalipse 16:12). Esse flagelo lembra a décima praga do Egito, quando o primogênito de cada casa foi morto, e o faraó finalmente deixou o povo de Deus sair (Êxodo 12:29-32). Ele representa o juízo de Deus sobre as nações que se aliam à besta e ao falso profeta, que são os seus agentes. O rio Eufrates, que era uma barreira natural e uma fonte de prosperidade, seca, abrindo caminho para os inimigos de Deus. Os reis do oriente, que podem ser uma referência aos povos asiáticos, se juntam à besta para a batalha final contra Deus e os seus santos. O falso profeta faz sinais enganadores, e reúne os reis da terra e do mundo inteiro para o Armagedom, o lugar do grande dia do Deus Todo-Poderoso (Apocalipse 16:13-16).
– O sétimo flagelo: uma grande voz diz: “Está feito!”, e há relâmpagos, vozes, trovões, um grande terremoto e uma grande saraivada (Apocalipse 16:17-21). Esse flagelo lembra a sétima trombeta, quando houve relâmpagos, vozes, trovões, um terremoto e grande saraivada, e se anunciou que o reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo (Apocalipse 11:15-19). Ele representa o fim do juízo de Deus sobre os ímpios, e o início do seu reino eterno sobre os justos. A grande voz vem do santuário, que se abre novamente, mostrando que a ira de Deus se completou. A grande cidade, que é a Babilônia, símbolo da corrupção e da idolatria, se divide em três partes, e as cidades das nações caem. A grande Babilônia é lembrada diante de Deus, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fogem, e os montes não se acham. Do céu cai sobre os homens uma grande saraivada, com pedras que pesam cerca de um talento (cerca de 34 kg). E os homens, em vez de se arrependerem, blasfemam contra Deus, por causa da praga da saraivada, que era sobremaneira grande (Apocalipse 16:21).
O primeiro dos sete flagelos: uma chaga maligna e dolorosa
Depois dessa breve introdução sobre os sete flagelos em geral, vamos nos aprofundar no primeiro deles, que é o tema deste artigo. O primeiro flagelo é descrito assim:
“O primeiro anjo foi e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.” (Apocalipse 16:2)
Para entendermos melhor esse flagelo, precisamos entender alguns conceitos importantes, como o que é a taça, o que é o sinal da besta, o que é a imagem da besta, e o que são as úlceras malignas e perniciosas.
O que é a taça?
A taça é um recipiente de metal, geralmente de ouro, que era usado no culto do Antigo Testamento para oferecer bebidas ou incenso a Deus. As taças também eram usadas para guardar o sangue dos sacrifícios, que era aspergido sobre o altar ou sobre o propiciatório, para fazer expiação pelos pecados do povo. As taças simbolizam, portanto, a santidade, a pureza e a dignidade do culto a Deus.
No Apocalipse, as taças são usadas para derramar a ira de Deus sobre a terra, como um ato de juízo e de vingança. As taças são cheias do sangue de Cristo, que é o sacrifício perfeito e definitivo pelos pecados dos que creem nele. Mas, para os que rejeitam a Cristo, o sangue dele se torna um motivo de condenação e de maldição. As taças são derramadas pelos anjos, que são os ministros de Deus, que executam a sua vontade e a sua justiça.
O que é o sinal da besta?
O sinal da besta é uma marca que os adoradores da besta recebem na mão direita ou na testa, que os identifica como seus seguidores e aliados. A besta é uma figura que representa o poder político, militar e econômico que se opõe a Deus e ao seu povo, e que exerce uma grande influência e autoridade sobre o mundo. A besta é inspirada pelo dragão, que é Satanás, o inimigo de Deus e dos homens. A besta tem sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças há nomes de blasfêmia (Apocalipse 13:1). A besta recebe de uma das suas cabeças uma ferida mortal, mas se recupera, causando admiração e espanto entre os homens (Apocalipse 13:3).
O sinal da besta é uma imitação e uma contraposição ao sinal de Deus, que é o seu nome escrito na testa dos seus servos, que os identifica como seus filhos e herdeiros. O sinal de Deus é uma marca de proteção, de pertença e de bênção. O sinal da besta é uma marca de condenação, de escravidão e de maldição. O sinal da besta é também uma forma de controle e de coerção, pois sem ele ninguém pode comprar ou vender, ou seja, participar do sistema econômico e social dominado pela besta (Apocalipse 13:16-17).
O sinal da besta é o número do seu nome, que é 666 (Apocalipse 13:18). Esse número é um símbolo de imperfeição, de incompletude e de rebelião, pois é o número do homem (6) repetido três vezes, tentando imitar a perfeição e a plenitude de Deus (7). Esse número também pode ser uma referência ao imperador Nero, que foi um dos maiores perseguidores dos cristãos no primeiro século, e que tinha o seu nome escrito em hebraico com o valor numérico de 666. Alguns estudiosos acreditam que a besta seja uma alusão a Nero, ou a algum outro governante que se levante contra Deus e o seu povo no fim dos tempos.
O que é a imagem da besta?
A imagem da besta é uma estátua ou um ídolo que representa a besta, e que é feita pelo falso profeta, que é Ok, vou continuar o meu artigo sobre o primeiro dos sete flagelos do Apocalipse.
A imagem da besta é uma estátua ou um ídolo que representa a besta, e que é feita pelo falso profeta, que é outro agente do dragão, que exerce o poder religioso e engana os habitantes da terra com os seus sinais e prodígios (Apocalipse 13:11-15). O falso profeta é uma falsificação do Espírito Santo, que testifica de Cristo e convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 15:26; 16:8). O falso profeta faz com que os que habitam na terra adorem a besta, e lhe dá fôlego à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta (Apocalipse 13:15).
A imagem da besta é uma imitação e uma contraposição à imagem de Deus, que é o seu Filho, Jesus Cristo, que é a expressão exata do seu ser, e o resplendor da sua glória (Hebreus 1:3; Colossenses 1:15). A imagem de Deus é uma marca de honra, de semelhança e de comunhão. A imagem da besta é uma marca de desonra, de deformidade e de alienação. A imagem da besta é também uma forma de idolatria e de blasfêmia, pois ela usurpa o lugar e a honra que pertencem somente a Deus, e exige a adoração e a obediência dos homens.
O que são as úlceras malignas e perniciosas?
As úlceras malignas e perniciosas são feridas ou chagas que atingem os que têm o sinal da besta e que adoram a sua imagem, como resultado do primeiro flagelo. Essas úlceras são descritas como malignas e perniciosas, ou seja, más e nocivas, porque elas causam dor, sofrimento, infecção e morte. Elas são uma consequência física e espiritual da rebeldia e da impiedade dos homens, que se contaminaram com o pecado e com a idolatria.
As úlceras malignas e perniciosas lembram as úlceras que afligiram os egípcios na sexta praga, quando Moisés e Arão lançaram cinza do forno diante dos olhos de Faraó, e ela se tornou em pó sobre toda a terra do Egito, e produziu úlceras que arrebentavam em tumores, nos homens e nos animais (Êxodo 9:8-12). Essas úlceras foram um sinal do juízo de Deus sobre os egípcios, que oprimiam o seu povo e adoravam falsos deuses. Elas também foram um sinal da superioridade de Deus sobre os deuses egípcios, que não puderam curar nem proteger os seus adoradores.
As úlceras malignas e perniciosas também lembram as feridas que atingiram Jó, quando Satanás o afligiu com uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2:7). Essas feridas foram um teste da fé e da integridade de Jó, que era um homem justo e temente a Deus, que não havia pecado contra ele (Jó 1:1,8). Jó sofreu muito por causa das suas feridas, que lhe causavam dor, coceira, mau cheiro e repulsa. Ele também sofreu por causa da incompreensão e da acusação dos seus amigos, que pensavam que ele estava sendo castigado por algum pecado oculto. Jó, no entanto, não blasfemou contra Deus, mas confiou nele, e foi restaurado e abençoado no final (Jó 42:10-17).
As úlceras malignas e perniciosas são, portanto, uma manifestação da ira de Deus sobre os ímpios, que se rebelaram contra ele e adoraram a besta e a sua imagem. Elas são também um contraste com a graça de Deus sobre os justos, que se mantiveram fiéis a ele e ao Cordeiro, e que foram selados com o seu nome. Enquanto os ímpios sofrem com as úlceras, os justos são curados pelo sangue de Cristo, que é o remédio para os seus pecados e enfermidades.
O que o primeiro dos sete flagelos significa para os cristãos hoje?
Depois de analisarmos o primeiro dos sete flagelos do Apocalipse, podemos nos perguntar: o que ele significa para os cristãos hoje? Como devemos aplicar essa mensagem à nossa vida e ao nosso contexto? Aqui estão algumas sugestões:
– O primeiro dos sete flagelos nos lembra da realidade e da gravidade da ira de Deus contra o pecado e a rebeldia dos homens. Deus é santo, justo e amoroso, e ele não tolera a iniquidade e a idolatria. Ele julga e castiga os que se opõem a ele e ao seu plano. Ele também defende e vinga os que sofrem por causa da sua justiça e da sua fidelidade. Devemos, portanto, temer a Deus e obedecer aos seus mandamentos, e não nos conformar com o mundo e com o seu sistema corrupto e perverso.
– O primeiro dos sete flagelos nos lembra da necessidade e da urgência do arrependimento e da fé em Cristo. Deus é misericordioso e paciente, e ele não deseja que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Ele enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz pelos nossos pecados, e ressuscitar dentre os mortos, para nos dar a vida eterna. Ele nos oferece o perdão, a salvação e a paz, se crermos nele e o recebermos como nosso Senhor e Salvador. Devemos, portanto, nos arrepender dos nossos pecados e nos converter a Deus, e não endurecer os nossos corações e rejeitar a sua graça.
– O primeiro dos sete flagelos nos lembra da esperança e da vitória que temos em Cristo. Deus é fiel e poderoso, e ele cumprirá todas as suas promessas e profecias. Ele derrotará todos os seus inimigos, e estabelecerá o seu reino eterno de justiça e de paz. Ele enxugará toda lágrima dos nossos olhos, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Apocalipse 21:4). Ele nos dará um corpo glorificado, semelhante ao de Cristo, livre de toda enfermidade e sofrimento. Ele nos fará participar da sua glória e da sua alegria. Devemos, portanto, confiar em Deus e perseverar na sua vontade, e não nos desanimar nem nos desviar por causa das tribulações e das tentações.
Conclusão
Neste artigo, vimos o que é o primeiro dos sete flagelos do Apocalipse, como ele se relaciona com a ira de Deus, e o que ele significa para os cristãos hoje. Vimos que o primeiro flagelo é uma chaga maligna e dolorosa que atinge os que têm o sinal da besta e que adoram a sua imagem, como um castigo pela sua rebeldia e idolatria. Vimos que esse flagelo é uma antecipação e uma ilustração do juízo final de Deus sobre os ímpios, e que ele nos lembra da realidade e da gravidade da ira de Deus, da necessidade e da urgência do arrependimento e da fé em Cristo, e da esperança e da vitória que temos em Cristo.